Eu, eu, eu, meu forte não é a rima (nem a periodicidade)

A esta altura do campeonato vocês – meus quatro leitores, digo, minhas quatro leitoras –  já devem ter percebido que periodicidade não é exatamente o meu forte. Já fiz 31 anos há uns meses e ali do lado ainda tenho 30.

Eu sofro de um grande mal – na verdade, vários. Abandono coisas pela metade diante do sentimento de opressão da vida. Sabe aquela cena de “A estranha família de Igby” em que um personagem (era o Bill Pullman?) dizia “sometimes I feel this huge pressure over me”? A vida vai assoberbando a gente, a gente quer fazer as coisas, a gente não dá conta das coisas, a gente chafurda em angústia e em sorvete porque as coisas não andam.

Mas a gente tem que fazer as coisas andarem. Então, sem pressão, tá? Que não lido bem com isso. Uma coisa de cada vez.

E para ninguém dizer que esse foi um texto irrelevante, sem função na sociedade, na internet ou no mundo, deixo um link com afeto: boa matéria do Guardian explicando porque todas as séries que foram apontadas como “o novo ‘Lost'” não deram certo. Aqui, ó. 

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